Cobra encontrada em escola de Miguelópolis estava escondida embaixo de cortina da sala de aula

Segundo ela, não há informações da presença de ninhos de cobra dentro da escola. O local está fechado temporariamente e a previsão é de que as aulas sejam retomadas na próxima semana.

A suspeita é de que os três animais que apareceram recentemente na instituição, que são da espécie urutu, tenham saído de um terreno vizinho, que abriga o pátio da Polícia Civil de Miguelópolis.

De acordo com a prefeitura, o local está sem manutenção há muito tempo.

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Coordenador da Defesa Civil de Miguelópolis, Stenio Garcia de Oliveira Dias disse à EPTV, afiliada da TV Globo, que uma equipe de controle de vetores afirmou que existem animais peçonhentos no terreno.

"A gente tem o pessoal da limpeza que faz esse tipo de manutenção, mas eles também tem um certo receio de estar mexendo nesse local onde estão esses animais".

Imagens a que a EPTV teve acesso mostram as condições precárias do pátio. Veículos apreendidos estão amontoados e o mato está alto.

Em nota, a Polícia Civil informou que faz manutenção e limpeza periodicamente no local e que os carros serão retirados em breve e transferidos para um novo espaço, mas não especificou, no entanto, quando isso deve ocorrer.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a orientação para quem avistar uma cobra na cidade é ligar para o 193.

A urutu-cruzeiro (Bothrops alternatus) é uma serpente conhecida pela fama de perigosa. Ela pode chegar a 1,70 metro de comprimento e se alimenta de camundongos e ratos.

De acordo com o biólogo Antônio Bordignon, as cobras encontradas na escola podem ter ido até o local em busca de alimentos.

"Os animais aparecem por alguns fatores ambientais, às vezes alguma intervenção de obras ou algo assim que pode estar favorecendo a aparição desses animais. É importante investigar para evitar que aconteça um acidente, porque apesar de ser peçonhenta, esses animais são tranquilos, mas podem causar acidentes".